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terça-feira, outubro 24, 2017

Emagrecer Números da Obesidade no Brasil



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Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou uma pesquisa que revela que quase metade da população brasileira está acima do peso. Segundo o estudo, 42,7% da população ficou acima do peso no ano de 2006. Em 2011, esse número passou para 48,5%. O levantamento da Guerra (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), e os dados foram coletados em 26 capitais brasileiras e não Distrito Federal.

De acordo com Dra. Rosana Radominski, presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, os novos resultados não são novidade, se comparados com os de 2010. "O dado agravante é o aumento de mais de 0,5% do excesso de peso e da obesidade em um ano. Isso é alarmante, se formos extrapolar os dados para os próximos dez anos ", alerta a especialista.

O estudo também revelou que o sobrepeso é maior entre os homens. 52,6% deles está acima do peso ideal. Entre como mulheres, esse valor é de 44,7%. A Pesquisa também diz que o excesso de peso nos homens começa na juventude: na idade de 18 a 24 anos, 29,4% já está acima do peso; entre 25 e 34 anos são 55%; E entre 34 e 65 anos esse número sobe para 63%.



Já entre como mulheres, 25,4% sobre sobrepeso entre 18 e 24 anos; 39,9% entre 25 e 34 anos; e, entre 45 e 54 anos, o valor mais que dobra, se comparando com um juventude, passando para 55,9%. De acordo com Dra. Rosana, como mulheres por natureza, é maioritária e menor massa muscular do que os homens e estas são são hormônio - dependente (estrogênios x testosterona). Já os homens têm maior tendência à adiposidade visceral (gordura abdominal), mesmo quando em sobrepeso. "Isto é tão ou mais preocupante que o aumento do peso nas mulheres, já que é fato a relação da obesidade visceral e doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemias e alta mortalidade", alerta a médica. A especialista ainda está de acordo com a qualidade de vida da população. "No Brasil não existe dados concretos publicados sobre os custos diretos e indiretos relacionados à obesidade e suas complicações, mas tem como exemplo o que acontece em países como os Estados Unidos, estes custos e já são altíssimos, e tendem a ficar ainda maior", explica.

Dra. Rosana comenta também é o governo brasileiro está começando a se preocupar com esta questão, tanto em divulgação como um programa de combate e prevenção às doenças crônicas e um projeto para prevenção de obesidade. "Esperamos que estes programas tenham continuidade e sejam duradouros, porque os resultados levam anos para appear. Nos Estados Unidos, campanhas contra a obesidade infantil que foram iniciadas há cinco anos, so beginam a dar tímidos resultados agora ", explica endocrinologista.


A Alimentação do Brasileiro

A pesquisa do Ministério da Saúde revela também que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente, tornando esse fator um dos principais responsáveis ​​pelo excesso de peso e da obesidade no Brasil. Além disso, 29,8% dos brasileiros consumem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingerem uma quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças.

"Os hábitos alimentares do brasileiro não mudam, comemos poucas frutas e verduras desde sempre. Nós não estamos comendo menos frutas e vegetais hoje há anos atrás. Da mesma forma que a carne gordurosa é uma preferência nacional muito tempo. O que tem mudado ao longo dos anos e o aumento do consumo de alimentos refinados, industrializados e produtos "prontos" para uso com alto teor calórico ", diz a Dra. Rosana.



O levantamento mostra, também, que apesar de "comerem mal", os homens se exercitam mais do que em mulheres: 39,6% dos homens com exercícios com regularidade e entre como mulheres, uma frequência de 22,4%. O percentual de homens sedentários no Brasil passou de 16% em 2009 para 14,1% em 2011.

De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos de metade dos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos.

"Apesar dos números, o sedentarismo não Brasil não diminuído muito, se analisarmos os dados anteriores é difícil essa conclusão. O fato dos homens usar seu tempo de lazer fazendo atividade física também é cultural, não é questionário que façam exercícios regularmente. A atividade física é igual entre os sexos, mas o tempo na frente da TV é maior entre os homens. As mulheres com maior escolaridade são como conscientes dos problemas relacionados ao peso e procuram atividades programadas ", conclui a especialista.

Os Números nas Capitais

Segundo o Ministério da Saúde, Porto Alegre é um capital que possui uma maior quantidade de pessoas com excesso de peso (55,4%), por Fortaleza (53,7) e Maceió (53,1). Já na lista das capitais que possuem o menor índice de pessoas com sobrepeso São São Luís (39,8%), Palmas (40,3%), Teresina (44,5%) e Aracaju (44,5%). São Paulo apresenta 47,9% de pessoas com excesso de peso. A proporção no Rio de Janeiro é de 49,6%, e não Distrito Federal é de 49,1%.

Já a capital com mais obesos e Macapá (21,4%), por Porto Alegre (19,6%), Natal (18,5%) e Fortaleza (18,4%). Como capitais com menor quantidade de obesos são: Palmas (12,5%), Teresina (12,8) e São Luís (12,9%).

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